Bom dia!
Falaremos hoje sobre o manejo de embarque, algumas dicas e sugestões de como melhor fazê-lo.
Muitos produtores realizam a pesagem dos animais antes do embarque aproveite o mesmo manejo para apartar e formar os lotes. Se a pesagem for feita com os animais em jejum é preciso ter cuidados especiais, principalmente quando a viagem for longa ou demorada.
- É ideal fazer o jejum e a pesagem dos animais alguns dias antes do embarque, para evitar que os animais passem muito tempo sem alimentos e água.
- O tempo total do jejum não deve ser superior a 12 horas.
- Importante: não deixe os animais sem água antes do embarque!
- Antes de iniciar a pesagem, verifique se os equipamentos e instalações estão funcionando corretamente. A balança deve estar limpa e as portas de entrada e saída em bom funcionamento (abrindo e fechando facilmente).
- O excesso de fezes na balança aumenta a ocorrência de escorregões e quedas, dificultando o trabalho.
- É importante conferir a identidade dos animais que serão embarcados para que não ocorram erros na emissão dos documentos para o transporte. Nisso o ADM Rebanho lhe ajuda e muito, como? Com o coletor de código de barras, basta informar o manejo e depois apenas ler o brinco como um leitor de código de barras de supermercado, evitando erros na hora de escrever o número do animal pelo peão.
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A identificação dos animais nunca deve ser realizada pouco antes do embarque, pois, além de desrespeitar as regras de rastreabilidade, este manejo (mesmo quando bem feito) aumenta o risco de acidentes e estressa os animais, além de dificultar o embarque e o transporte.
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O embarque
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Para animais pesando entre 400 e 450 kg de peso vivo, em caminhões do tipo “truck” com gaiolas de três compartimentos, forme três grupos de embarque: o compartimento da frente com quatro animais, o do meio com nove e o de trás com cinco.
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Cada grupo de animais deve ser conduzido ao embarcadouro com calma, sem o uso de ferrões ou choques, sem correr nem gritar. É muito importante que os animais estejam calmos e tenham espaço suficiente para se movimentarem, visualizarem o caminho que devem seguir e também para obedecerem aos comandos dos vaqueiros.
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A condução fica mais fácil quando os bovinos andam em fila, portanto maneje os animais de forma que um deles “desponte” do grupo, desta maneira os demais tendem a segui-lo, facilitando o deslocamento para dentro do veículo.
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Muitas vezes há animais que empacam na entrada da “gaiola”.
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Tenha calma! Isso é uma característica do comportamento natural dos bovinos.
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Deixe que eles identifiquem a nova situação, cheirando e olhando.
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Nunca use paus, choque e ferrões, porque estes podem causar ferimentos, contusões e sofrimento aos animais.
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Animais feridos, doentes ou fêmeas em estágio avançado degestação devem ser embarcados apenas com a autorização de um médico veterinário ou responsável pelo embarque que deve assinar um termo de responsabilidade.
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Por lei é permitido somente o embarque de animais saudáveis e que possam suportar a viagem.
O número ideal de animais varia de acordo com o seu peso e o tamanho dos compartimentos da gaiola.
Pare o embarque e limpe o piso do embarcadouro sempre que houver acúmulo de fezes ou de barro, evite sempre que possível embarcar os animais quando há maior risco de quedas.
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O sucesso do manejo de embarque é extremamente dependente da forma com que os demais manejos no curral são realizados. Os bovinos aprendem com facilidade, portanto a rotina diária de manejo irá interferir no manejo de embarque.
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