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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Currais de Confinamento


Podem me xingar, eu sei que esta semana fiquei em falta com vocês, mas é muito trabalho pessoal, a pessoa fica quase maluca, rsrsrsrs.

Mas depois de me redimir, vamos dar prosseguimento ao que interessa, “o confinamento”.

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Para um confinamento, primeiramente devemos ter as seguintes estruturas: currais de confinamento, corredores e curral de manejo, contemplando várias estruturas menores em cada um deles.

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Currais do confinamento

Para definir o tamanho dos currais do confinamento deve-se ter em conta a topografia do terreno, o tipo de solo e o clima da região.

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A escolha do local é muito importante e a dica que damos é que está escolha seja feita de acordo com o regime de chuvas e a deposição e escoamento das águas no local do confinamento, pois bovinos não gostam de deitar em locais enlameados. Grande parte da ruminação acontece com os animais deitados, quando se deitam menos há redução na ruminação, resultando em menor ingestão dos alimentos, conseqüentemente haverá queda na produção.

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Aconselhamos a utilização de declividades entre 2 e 5% , com planejamento do escoamento para o lado oposto aos cochos de alimentação. Quanto mais intensivo o confinamento maior atenção deve ser dada ao controle de águas de chuvas. De qualquer forma cada um dos currais de confinamento deve possuir sistema de drenagem independente, que devem ser ligados em rede, formando um sistema comum que conduz a águas das chuvas (e os resíduos que ela carreia) para tanques, evitando a erosão (que resulta em assoreamento) e a contaminação da águas e danos a rios, riachos ou represas.

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Um recurso interessante para aqueles currais onde é difícil controlar a formação de lama é a construção de elevações, proporcionando locais secos para descanso. O dimensionamento dessas elevações dependerá do tamanho do curral e do animal a ser confinado (bovino, ovino, caprino...)

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Lembre-se: quando há excesso de lama nos currais os espaços secos sobre as elevações passam a ser essencial para atender as necessidades dos animais, e no caso da área seca não ser suficiente para atender a todos os animais certamente vai resultar em competição social, resultando em uma situação de restrição aos submissos.

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Recomenda-se que as áreas próximas aos cochos de alimentação e de água

(de maior risco de formação de lama) sejam calçadas (cimento, pedras, etc.). Esse piso deve possuir estruturas antiderrapantes que evitem que animais escorreguem e caiam, de forma a evitar acidentes.

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Os espaços físico e social dos bovinos devem ser respeitados. No Brasil é usual adotar densidade entre 10 e 12 m2/cabeça. O número de animais por curral não deve ser superior a 120 animais. Em currais com menor densidade o risco de formação de lama é menor. Há experiências interessantes com currais com 40 a 50 m2/cabeça, com isto há menor risco de formação de lama e mais espaço para os animais submissos manterem distância dos dominantes.

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Os cochos de alimentação devem estar localizados sempre no ponto mais alto do confinamento. Podem ser construídos com madeira, concreto ou plástico, e

devem sempre ter os cantos arredondados para evitar acidentes com os animais. É comum animais caírem dentro do cocho de alimentação e ficarem presos, podendo até resultar na morte dos mesmos. Para diminuir o risco deve-se instalar barras de ferro ou madeira transversais ao cocho, distantes de 60 a 70 cm uma das outras. Essas estruturas, além de impedir que os animais fiquem encaixados se caírem sobre o cocho, ajudam a reduzir a competição por alimento. Todas essas dicas levam a um lote mais homogêneo no quesito rendimento e qualidade de carcaça.


Carol Aretakis

Gerente Comercial

ana.carolina@agrisoft.com.br

*Colaboração grupoetco

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